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quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Patologias em Pilares de Concreto Armado


Tipos mais comuns de Patologias em Pilares de Concreto Armado

1 Conceito de patologia de estruturas de concreto armado


O crescimento muito acelerado da construção civil provocou a necessidade de inovações, trazendo também a aceitação de certos riscos, que demandam um maior conhecimento sobre estruturas e materiais. Esse aprendizado provém das análises dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração precoce ou acidentes. Apesar disto tudo, tem sido constatado que algumas estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, confrontando-as com os objetivos as quais se propunham (SOUZA E RIPPER, 1998).
Entende-se por Patologias do Concreto Armado a ciência que estuda as causas, mecanismos de ocorrência, manifestações e consequências dos erros nas construções civis ou nas situações em que a edificação não apresenta um desempenho mínimo preestabelecido pelo usuário.


quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Conceito Concreto Armado

              O concreto é uma mistura feita de agregados miúdos e graúdos, cimento, areia e água. Ele apresenta grande capacidade de resistência às tensões de compressão de uma estrutura, porém possui uma baixa resistência à tração. Para solucionar este problema, são adicionadas ao sistema as barras de aço, que compõem a armadura da estrutura, fazendo com que o conjunto concreto mais armadura suportem as duas tensões: compressão e tração. O termo concreto armado é a presença desses dois materiais (concreto e barras de aço) que, trabalhando juntos, conseguem dar estabilidade às estruturas.
Para que haja uma real solidariedade entre ambos os materiais, a fim de estes trabalhem de forma conjunta, é necessário que haja uma aderência entre os mesmos.

O concreto armado é uma união do concreto simples e de um material resistente à tração (envolvido pelo concreto) de tal modo que ambos resistam solidariamente aos esforços solicitantes (Bastos, 2006).

Dimensões Mínimas de Pilares

Os aspectos construtivos dos pilares é fundamental no projeto de estruturas. De acordo NBR 6118 (2014) a seção transversal de pilares não deve ter dimensão inferior a 19 cm, porém em casos especiais, permite a redução deste valor para 14 cm, desde que os esforços solicitantes de cálculo sejam majorados por um coeficiente γn, conforme a Quadro 1.
A norma também descreve que para qualquer caso a seção transversal mínima de um pilar nunca deverá ter área inferior a 360 cm².
A NBR 6118 (2014) define também pilar-parede, onde a menor dimensão do pilar deve ser menor que 1/5 da maior dimensão do pilar.


                                                   Quadro 1: Valores do coeficiente adiciona γn para pilares e pilares-parede
                                                  Fonte: NBR 6118 (2014)