Tipos mais comuns de Patologias em Pilares de Concreto Armado
1 Conceito de patologia de estruturas de concreto armado
O crescimento muito acelerado da construção civil provocou a
necessidade de inovações, trazendo também a aceitação de certos riscos, que
demandam um maior conhecimento sobre estruturas e materiais. Esse aprendizado
provém das análises dos erros acontecidos, que têm resultado em deterioração
precoce ou acidentes. Apesar disto tudo, tem sido constatado que algumas
estruturas acabam por ter desempenho insatisfatório, confrontando-as com os
objetivos as quais se propunham (SOUZA E RIPPER, 1998).
Entende-se por Patologias
do Concreto Armado a ciência que estuda as causas, mecanismos de
ocorrência, manifestações e consequências dos erros nas construções civis ou
nas situações em que a edificação não apresenta um desempenho mínimo
preestabelecido pelo usuário.
2 Patologias em Pilares
de Concreto Armado
2.1 Patologias geradas
na etapa de concepção da estrutura (projeto)
2 Patologias em Pilares de Concreto Armado
2.1 Patologias geradas na etapa de concepção da estrutura (projeto)
A
inobservância das normas pode provocar várias patologias e riscos para
integridade dos Pilares de Concreto Armado e nos demais componentes da estrutura.
Essa
patologias podem se originar durante o estudo preliminar (lançamento da
estrutura), na execução do anteprojeto, ou durante a elaboração do projeto de
execução, também chamado de projeto final de engenharia (Ripper, 1998).
A
inobservância das normas pode provocar várias patologias e riscos para
integridade da estrutura.
Essa
patologias podem se originar durante o estudo preliminar (lançamento da
estrutura), na execução do anteprojeto, ou durante a elaboração do projeto de
execução, também chamado de projeto final de engenharia (Ripper, 1998).
Exemplos
dessas patologias:
• elementos de projeto inadequados
(má definição das ações atuantes ou da combinação mais desfavorável das mesmas,
escolha infeliz do modelo analítico, deficiência no cálculo da estrutura ou na
avaliação da resistência do solo, etc.);
• falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os
demais projetos civis;
• especificação inadequada de materiais;
• detalhamento insuficiente ou errado;
• detalhes construtivos inexequíveis;
• falta de padronização das representações (convenções);
• erros de dimensionamento, como vimos figura 01 abaixo há um excesso de aço;
• falta de compatibilização entre a estrutura e a arquitetura, bem como com os demais projetos civis;
• especificação inadequada de materiais;
• detalhamento insuficiente ou errado;
• detalhes construtivos inexequíveis;
• falta de padronização das representações (convenções);
• erros de dimensionamento, como vimos figura 01 abaixo há um excesso de aço;
2.2 Patologia gerada na fase de utilização da estrutura
(manutenção)
Para
uma estrutura apresentar um bom desempenho deve ser observado o correto uso
para a qual foi projetada, especialmente quanto aos carregamentos e possível
presença de materiais ou elementos agressivos ao concreto armado. Um adequado
planejamento e manutenção periódica deve observado. Problemas
patológicos ocasionados por manutenção inadequada, ou pela falta de manutenção,
têm sua origem no desconhecimento técnico, na incompetência e em problemas
econômicos
2.2 Patologia gerada na fase de utilização da estrutura (manutenção)
Para uma estrutura apresentar um bom desempenho deve ser observado o correto uso para a qual foi projetada, especialmente quanto aos carregamentos e possível presença de materiais ou elementos agressivos ao concreto armado. Um adequado planejamento e manutenção periódica deve observado. Problemas patológicos ocasionados por manutenção inadequada, ou pela falta de manutenção, têm sua origem no desconhecimento técnico, na incompetência e em problemas econômicos2.3. Carbonatação e Oxidação de Armaduras
A carbonatação é um dos mecanismos mais decorrentes De
deterioração do concreto armado. O dióxido de carbono (CO2) presente no ar
penetra nos poros do concreto e reage com o hidróxido de cálcio formando
carbonato de cálcio (CaCO3) e água. Este processo é acompanhado pela redução da
alcalinidade do concreto.
Em concreto de mediana qualidade observa-se que a velocidade da
carbonatação varia entre 1 e 3 mm por ano (SILVA, 1995). Observa-se que a
intensidade da corrosão devido à carbonatação é influenciada pela espessura do
cobrimento, sendo que a corrosão inicia-se nas armaduras onde as espessuras da
camada de cobrimento são menores. Com a carbonatação, as armaduras se tornam
mais vulneráveis como se verifica pela figura 1 abaixo.
Fig 1 -Detalhes Pilar concreto Armado |
Fonte: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ISMS-6ZNRER/disserta__o_mestrado_jos__eduardo_de_aguiar.pdf?sequence=1
Basicamente os parâmetros que influenciam a penetração de cloretos
são os mesmos para a penetração do CO2 (gás Carbônico). O tipo de
cimento utilizado influencia a concentração de cloros, tendo aqueles com teores
mais elevados de C3A (aluminato
tricálcico) desempenho superior aos cimentos com baixos teores de C3A
(ANDRADE,
1992).
As fissuras no concreto favorecem a penetração dos cloretos, sendo
que velocidade depende da abertura das fissuras e da qualidade do concreto, conforme
figura 2 abaixo.
Figura 2 – Esquema deterioração da
armadura Pilar Concreto Armado
Fonte: Helena, P.R.L,1986
2.4. Ninhos de concretagem/segregação do concreto
Nesta patologia ocorre uma separação visível dos agregados, como
observado na figura 03 abaixo. Há
espaços não preenchidos pela nata de cimento entre os agregados.
Esta situação provocada pelo excesso ou deficiência de compactação
do concreto; pelo excesso ou falta de água na mistura do concreto; dimensão
máxima característica do agregado maior que o espaçamento da armadura (CARNEIRO,2004).
Figura 3 – Detalhe da
segregação do concreto no Pilar
Fonte: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ISMS-6ZNRER/disserta__o_mestrado_jos__eduardo_de_aguiar.pdf?sequence=1
Basicamente os parâmetros que influenciam a penetração de cloretos
são os mesmos para a penetração do CO2 (gás Carbônico). O tipo de
cimento utilizado influencia a concentração de cloros, tendo aqueles com teores
mais elevados de C3A (aluminato
tricálcico) desempenho superior aos cimentos com baixos teores de C3A
(ANDRADE,
1992).
As fissuras no concreto favorecem a penetração dos cloretos, sendo
que velocidade depende da abertura das fissuras e da qualidade do concreto, conforme
figura 2 abaixo.
Figura 2 – Esquema deterioração da armadura Pilar Concreto Armado |
Fonte: Helena, P.R.L,1986
2.4. Ninhos de concretagem/segregação do concreto
Nesta patologia ocorre uma separação visível dos agregados, como
observado na figura 03 abaixo. Há
espaços não preenchidos pela nata de cimento entre os agregados.
Esta situação provocada pelo excesso ou deficiência de compactação
do concreto; pelo excesso ou falta de água na mistura do concreto; dimensão
máxima característica do agregado maior que o espaçamento da armadura (CARNEIRO,2004).
Figura 3 – Detalhe da segregação do concreto no Pilar |
Fonte: http://www.bibliotecadigital.ufmg.br/dspace/bitstream/handle/1843/ISMS-6ZNRER/disserta__o_mestrado_jos__eduardo_de_aguiar.pdf?sequence=1
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